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COVID-19: O presente e futuro da Pandemia

COVID-19: O presente e futuro da Pandemia

21 Janeiro 2021

O mundo está diferente.

Hoje habitamos um lugar onde se inspira cautela e incerteza. A liberdade deu lugar ao medo. Com receio, preparamos um futuro, mesmo sabendo que o presente é, para cada um de nós, uma constante aprendizagem. Todos os dias enfrentamos o desconhecido: conhecemos-lhe o nome e, aos poucos, desvendamos-lhe a força. Mas, tal como o vírus, também a informação que recolhemos está em constante mutação. Sabemos de antemão que o SARS-CoV-2 se transmite pelo contacto com superfícies e objetos contaminados e através de pequenas gotículas expelidas pelo nariz e pela boca de um indivíduo infetado. Todavia, se outrora se considerava que o peso das mesmas não permitiria a sua suspensão no ar, hoje a Organização Mundial de Saúde equaciona também essa possibilidade.

A busca incessante por uma medida farmacológica eficaz na terapêutica já nos conduziu às mais diversas classes de fármacos, desde os antivíricos aos medicamentos utilizados no tratamento da malária, passando ainda pela dexametasona: o único fármaco que, até à data, se revelou eficaz contra a COVID-19, em casos graves.

A COVID-19 é uma doença ainda desconhecida. Desde logo pelo longo período de incubação do vírus, mas também pela possibilidade de qualquer um de nós ser um portador assintomático da mesma. E é assim que, aos poucos, nos vamos apercebendo da fragilidade da condição humana, da sua finitude e dos limites da sua sabedoria.

Ao longo destes meses, temos tentado equilibrar as emoções que nos assolam: quer os vestígios de esperança, como as premonições mais tenebrosas. Adotamos novos comportamentos, alteramos as nossas rotinas e tentamos mecanizar as medidas preventivas que nos são recomendadas: lavamos as mãos frequentemente, não saímos de casa sem máscara, tapamos o nariz e a boca sempre que espirramos ou tossimos, e desinfetamos as superfícies. Sorrimos com o olhar e respeitamos o espaço do outro. O afeto existe para além do toque. Estamos presentes à distância e, mais do que nunca, temos consciência de que cada uma das nossas ações poderá condicionar a vida daqueles que connosco vivem em comunidade.

Em Portugal, só no primeiro trimestre de 2020, foram dispensadas mais de cinco milhões de embalagens de ansiolíticos e antidepressivos. Existe um amanhã que não nos deixa dormir e um desassossego que parece não ter fim à vista. A forma como encaramos esta preocupação mundial pode ser bastante limitadora, tal como é também o estigma social, despoletado pelo medo do contacto com pessoas infetadas com o novo coronavírus. O isolamento trouxe solidão e angústia e, se para alguns tudo não passa de uma situação temporária, para outros o regresso à normalidade torna-se cada vez mais irreal. A pandemia veio despertar a população para um conjunto de temas que, habitualmente, não eram discutidos. A Saúde Mental (e a ausência da mesma) é um deles, provavelmente uma das consequências mais nefastas e preocupantes que advirá desta nova era.

Existe um antes e existirá certamente um depois. Por enquanto, sabemos que existe apenas um caminho para percorrer com responsabilidade e atenção, do qual os farmacêuticos querem fazer parte, contribuindo com o seu conhecimento e dedicação para o bem-estar de todos os utentes que diariamente acompanham.

O nosso país atravessa, hoje, uma das fases mais críticas do combate à pandemia, com a realidade a esmagar a pior das previsões. Atualmente, Portugal é o país europeu que regista a maior média de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 por um milhão de habitantes. Atingimos um novo recorde a cada dia: números que, cada vez mais, nos soam familiares; tragédia à qual já nos acostumamos. O nosso Serviço Nacional de Saúde está em colapso. Desde março que milhares de profissionais de saúde não baixam os braços, mas, hoje, certamente serão menores as forças com que lutam.

Chegou, por isso, o momento de caminharmos para a reta final desta jornada, enfrentando verdadeiramente esta doença. Juntos. Cientes do nosso dever enquanto agentes de saúde pública e de que o preço do nosso fracasso coletivo se traduzirá num elevado número de mortes.

É hora de voltarmos a casa.

2021 chegou com uma nova esperança! Trouxe-nos a possibilidade de podermos acreditar num novo amanhã. Temos, aos dias de hoje, vacinas disponíveis e um plano massivo de vacinação em curso: indicadores de que, talvez, possamos estar um pouco mais perto do futuro que ambicionamos e de que, distantes, mas conectados e dispostos a aprender sempre mais, estaremos prontos para dar o passo seguinte.

 

Dra. Andreia Moreira

 

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