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Como proteger e desinfetar a pele durante a COVID-19?

Como proteger e desinfetar a pele durante a COVID-19?

5 Maio 2021

“Nós somos o que fazemos repetidamente (...)”. Dos inúmeros pensamentos célebres de Aristóteles, talvez este represente a verdadeira força de um hábito e, nesta matéria, certamente não existirão dúvidas sobre a forma como nos comportamos, aos dias de hoje, depois de uma adaptação intensa e coletiva às exigências impostas por uma emergência sanitária à escala global.

Num contexto amplamente desconhecido, as nossas rotinas alteraram-se drasticamente com o início da pandemia. Agora, um ano mais tarde, a importância da máscara de proteção no nosso dia-a-dia é equiparável à necessidade de não nos esquecermos das chaves de casa ou do telemóvel e desinfetar as mãos é uma ação que o nosso subconsciente nos impele a colocar em prática sempre que tocamos em algum objeto ou superfície. Observar a valorização de pequenos gestos como este é um processo curioso, precisamente porque foi necessária uma crise de Saúde Pública para compreendermos a importância de uma correta e frequente higienização das mãos na prevenção de inúmeras infeções. Ao longo de várias décadas, as autoridades de Saúde têm vindo a realizar campanhas de sensibilização para esta temática. A Organização Mundial de Saúde assinalou, inclusive, o dia 5 de maio como o Dia Mundial da Higiene das Mãos. Fazendo uma retrospetiva, talvez estivéssemos longe de imaginar que a infeção por SARS-CoV-2 nos levasse a lavar e desinfetar as mãos com a frequência que hoje o fazemos ou que, nesta medida, todos os locais que frequentássemos passassem a ter ao nosso dispor dispensadores com soluções e géis hidroalcoólicos. Todavia, como diria Camões: “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

Contudo, a verdade é que até a utilização frequente de desinfetantes tem as suas contrapartidas, sobretudo para pessoas cuja pele é particularmente sensível ou que, por outro lado, sofrem de alguma afeção cutânea, como por exemplo o eczema ou a psoríase. Isto porque o uso recorrente de desinfetantes pode provocar uma secura extrema da pele, bem como vermelhidão, ardor, feridas, descamação ou a formação de gretas/fissuras que poderão, em última instância, desencadear infeções bacterianas na pele. Tal acontece porque a aplicação diária de loções ou géis desinfetantes pode desencadear a destruição da barreira lipídica da pele que, em condições normais, contribui para a proteção e hidratação da derme. Como tal, é importante minimizar a agressão que a utilização destes produtos pode provocar, de modo a evitar dermatites de contacto. Por esse motivo, hoje partilho convosco alguns conselhos de modo a manter a pele saudável, sem comprometer o cumprimento das medidas de prevenção necessárias ao combate da pandemia que enfrentamos.

Assim sendo, a primeira dica prende-se com a escolha do desinfetante. Os desinfetantes à base de álcool, conhecidos como SABA, devem ser exclusivamente utilizados a nível cutâneo, devido à possibilidade de provocarem a irritação das mucosas. Estes devem conter na sua composição um teor alcoólico de pelo menos 65%. No entanto, importa realçar a existência de alternativas, como de resto é o caso da octenidina, que além de apresentar uma elevada tolerabilidade na pele, feridas e membranas mucosas, possui ainda ação enquanto virucida. Das inúmeras opções que existem atualmente, algumas delas são também constituídas por substâncias hidratantes e calmantes, como é o caso do pantenol e do aloé vera, o que é uma mais-valia para peles que carecem de um cuidado acrescido e que ficam rapidamente desidratadas com a utilização de álcool etílico.

A segunda recomendação pode ser sintetizada numa única palavra: hidratação. É extremamente importante utilizar com frequência um bom creme hidratante, após a desinfeção das mãos e, essencialmente, em alturas que não seja necessário proceder à sua higienização de forma constante, como por exemplo à noite. Deste modo, ocorrerá uma melhor absorção do produto, potenciando a sua ação reparadora e cicatrizante.

Por fim, mas não menos importante, aconselho ainda que evite lavar as mãos com água quente ou utilizar luvas de látex, uma vez que estes comportamentos podem agravar a desidratação e abrasão da pele das mãos.

Assim, se procura produtos que protejam e, simultaneamente, cuidem da sua pele, apresento-lhe três opções distintas, com o intuito de responder às suas diferentes necessidades:

  • O creme higienizante Dr. Ciccarelli é ideal para quem pretende combinar num só produto um cuidado que desinfeta a pele e que contribui para a manutenção da integridade da barreira cutânea. Esta é uma opção com cloridrato de octenidina e óleo de árvore de chá, que limita a proliferação de microrganismos e vírus na pele, e que é também constituída por ingredientes nutritivos e emolientes, como a betaína e a vitamina E, que previnem o aparecimento de rugosidades e vermelhidões na pele.
  • A pomada reparadora Eucerin Aquaphor é ótima para proteger a pele seca, muito seca, áspera e irritada. Esta pomada é livre de fragrâncias e conservantes e forma uma barreira protetora semipermeável na pele, pelo que contribui para a sua regeneração. Nesta formulação, o pantenol e o bisabolol aceleram a cicatrização da pele, mantendo-a hidratada, e a glicerina, enquanto humectante, previne a perda transepidérmica de água.
  • Os desinfetantes HAAN são, cada vez mais, a escolha de quem pretende manter as mãos desinfetadas, hidratadas e com um aroma agradável. Com um vasto leque de fragrâncias distintas, este é um desinfetante 100% vegan, com um formato ergonómico e com uma capacidade estimada para mais de 400 utilizações. A sua formulação com aloé vera garante a proteção da pele dos efeitos agressivos que a utilização frequente de álcool provoca. Além disso, existem disponíveis recargas, assim como uma fita e uma capa da cor da respetiva loção, o que torna este produto num acessório personalizado, prático e ideal para ter sempre consigo.

Felizmente, hoje em dia já não existem razões para continuar a sofrer com os efeitos abrasivos dos desinfetantes e, ao seu dispor, tem a opção de escolher o produto que melhor se adapta às necessidades da sua pele. Como tal, termino deixando-lhe um repto: celebre o Dia Mundial da Higiene das Mãos connosco! Proteja-se e continue a desempenhar de forma responsável o seu papel enquanto agente de Saúde Pública. Não deixe o vírus entrar! Até breve!

 

Dra. Andreia Moreira

 

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